Nesta obra, Eça conta a história de Gonçalo Mendes Ramires, nas suas relações familiares, no seu convívio social, nos seus entusiasmos e nas suas inexplicáveis reações.
O romance desenrola-se em dois planos que caminham paralelamente. Num, feito de idealismo, projeta-se o tradicionalismo romântico: romance histórico; no outro, com o sentido do realista, perpassa a vida contemporânea da província. É evidente o contraste entre a nobreza dos feitos guerreiros do romance e a mesquinhez, bisbilhotice, da vida da província. O próprio estilo é diferente.